terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pedaço

Imagine a cena: É seu aniversário e sua família preparou uma festa e tanto para você. Os convidados começam a chegar, cada um com um presente todo enfeitado. Não tem coisa mais legal do que ganhar presente, né? Você agradece, recebe um por um, e começa a abrir os pacotes. Na primeira caixa tem uma camisa oficial do seu time de futebol pela metade. Você olha desconfiado para a pessoa que te deu, mas ela continua sorrindo como se nada estivesse errado.
O segundo pacote tem apenas o pedaço de uma caixa de quebra-cabeça de 1.000 peças. Você se levanta irritado, mas ninguém parece entender o porquê do seu aborrecimento.Você tenta de novo e dessa vez o que aparece? Um livro cortado ao meio, do meio para o fim. Não, definitivamente estão zoando com a sua cara. Como você se sentiria numa situação dessas?
Às vezes são presentes desse tipo que tentamos dar para Deus. Damos metade da nossa vontade, um pedaço da nossa disposição, uma ponta da nossa obediência...
Mas Deus não quer salvar pedaços de nós, Ele quer nos salvar por inteiro!
Outro aspecto importante para o dia de hoje tem a ver com a história da figueira.
Quando Jesus foi procurar frutos para saciar Sua fome, encontrou só folhas. Aquela árvore representava o povo de Israel (e de hoje) que está disposto apenas a parecer cristão sem, contudo, querer pagar o preço por isso.
A maldição da figueira “fica como um aviso para todas as igrejas e todos os cristãos.
Ninguém pode viver a lei divina sem servir aos outros. Mas há muitos que não vivem segundo a misericordiosa, abnegada vida de Cristo. Alguns que se julgam excelentes cristãos não compreendem o que significa o serviço para Deus. Seus planos e cogitações têm por fim agradar-se a si mesmos. Agem sempre com referência a si próprios. O tempo só é de valor para eles quando podem ajuntar para si mesmos. Em todos os negócios da vida, é esse o seu objetivo. Trabalham não para os outros, mas para si mesmos. Deus os criou para viverem num mundo onde deve ser executado serviço altruísta. Era Seu desígnio que ajudassem a seus semelhantes por todos os modos possíveis. Mas é tão grande o eu que não podem ver nenhuma outra coisa. Não se põem em contato com a humanidade.
Os que assim vivem para si, são como a figueira, toda presunção, mas sem frutos. Observam as formas de culto, mas sem arrependimento nem fé. Em profissão, honram a lei divina, mas faltam na obediência. Dizem, mas não fazem. Na sentença proferida contra a figueira, demonstra Cristo quão aborrecível é a Seus olhos essa vã pretensão. Diz Ele que o pecador declarado é menos culpado do que o que professa servir a Deus, mas não produz fruto para Sua glória” (O desejado de todas as nações, p. 584).
Que tipo de presente você quer dar para Deus hoje?

Comentário Rita Soares Lição Adolescentes, Estudo diario, domingo 27/09/2009

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